sábado, 17 de dezembro de 2016


Uma Coca com... The Baseballs



UMA CONVERSA COM eles é sempre divertida, não importa nem quando nem onde eles estejam. Porém, hoje Basti, Sam e Digger não estão na mesma sala, nem mesmo na mesma cidade. Nós fizemos a entrevista por teleconferência no telefone. No entanto, a diversão não foi pouca – mesmo que de vez em quando um dos três ficasse fora da linha. Basti estava a caminho de cozinhar uma lasanha na sua casa, Digger sentado na frente de uma grande caixa com parafusos e buchas estava decidindo entre instalar uma nova lâmpada de 6 ou 8 pinos. Sam tentou a chamada através do sistema mãos livres do carro.
Nós queríamos falar principalmente sobre o Desfile de Natal da Coca-Cola. No dia 17 de dezembro, The Baseballs participará da parada em Munique ao vivo no icônico caminhão vermelho. 



Eles tornaram-se conhecidos por um público mais amplo em 2009 através das versões rock ‘n’ roll de músicas como “Umbrella” de Rihanna ou “Hot ‘n’ Cold” de Katy Perry. No seu mais recente álbum “Hit Me Baby” eles fizeram versões de músicas dos anos 90. E não só na Alemanha, os fãs de bons e bem-humorados covers estão entusiasmados, senão também na Escandinávia e Rússia, onde Basti, Sam e Digger aparecem regularmente.


Selfie na cozinha: Basti
Coca, Coca Light, Coca Zero ou Coca Life?
Basti: “A minha favorita é a Coca clássica. Mas, as vezes também [bebo] a Coca Zero”.
Sam: “Na verdade, eu apenas bebo a Coca clássica”.
Digger: “Realmente, eu bebo muita Coca Zero, mas de vez em quando uma vermelha”.

Vocês foram apenas por dois shows para Rússia. O que os jornalistas russos queriam saber de vocês?
Digger: “Em primeiro lugar, há poucas diferenças em termos de compreensão. É por isso que as perguntas são um pouco mais simples. Realmente, muitas vezes são perguntas padrões: Quanto demora com o seu cabelo? Onde vocês se conheceram? E depois, o que nós pensamos sobre o público russo”.

O que vocês respondem?
Digger: “Só coisas positivas. Temos sempre notado que os russos, de fato, são um povo muito festeiro. Além de escutar as músicas folclóricas, o rock ‘n’ roll é bastante popular entre os russos”.


Selfie com ferramentas: Digger
Vocês podem, então, dizer algumas palavras em russo? De fato, Basti vem da Alemanha Oriental...
Basti: “Mas, eu quase não aprendi nada novo nesta viagem, infelizmente”.
Sam: “Mas, nós somos gratos por Basti, pelo menos ele sabe algumas palavras em russo. Ele, portanto, é imediatamente o nosso elo como o público. Embora se o Digger e eu falássemos apenas ‘vodka’, o público também gritaria. Mas, o engraçado é que o Basti muda o seu comportamento quando fala em russo. De repente, ele fala num tom mais grave que o normal”.

As canções de Natal russas são difíceis, ou...?
Basti: “Sim, claro, embora já tenhamos tocado na festa de Natal de uma empresa russa. Mas, os russos preferem celebrar o Ano Novo e, em janeiro, o Natal ortodoxo. Embora existam mercados natalinos, eles não estão correndo ao redor de Papai Noel”.

A propósito: Até quando vocês acreditaram no Papai Noel?
Digger: “Eu costumava colocar a minha cartinha no parapeito da janela para que o Papai Noel pudesse pegá-la. Na primária, eu descobri que o Papai Noel não existe. Mas, eu dizia para os meus pais que ainda acreditava nele e colocava o meu papel na porta para que os meus pais não acordassem durante a noite”.

Agora vocês estão viajando com Papai Noel e os caminhões de Natal. Vocês podem entender o fascínio em torno do Bom Velhinho?
Sam: “Eu posso entender completamente. No início dos anos 90, eu vi o caminhão publicitário na TV. Achei a publicidade tão fantástica que perguntei a minha mãe se ela podia me chamar quando ela aparecesse na TV. Para mim, pessoalmente, é um sonho feito realidade, finalmente, ver estes caminhões ao vivo e até mesmo estar num deles”.

Assim The Baseballs soa no seu mais recente álbum “Hit Me Baby...”



Quais são as diferenças entre os shows de Natal e o outros “normais”?
Basti: “Naturalmente, nós tocamos mais músicas natalinas do que é habitual e além disso, estamos nos movendo enquanto cantamos... Estou ansioso para ver se os fãs das primeiras filas nos acompanham no trajeto”.

Quanto tempo vocês ficam se preparando para estes shows? Porque é raro vocês cantarem essas músicas durante o ano...
Digger: “Es como andar de bicicleta. Nós cantamos as canções tradicionais, principalmente as que gostávamos de ouvir quando éramos crianças. Hoje, se eu ouço “Driving Home for Christmas” na rádio, eu canto junto uma vez e já lembro a nossa própria versão”.
  

Selfie no carro: Sam
Vocês cantam na véspera de Natal com a suas famílias o “Silent Night” clássico ou eles pedem para cantar a versão rock ‘n’ roll?
Basti: “Felizmente não. Mas, as nossas famílias não são de cantar. Colocamos os CDs natalinos tradicionais, agora também o nosso. Embora, seja um pouco embaraçoso ouvir a sua própria música no círculo familiar”.

Vocês se dão presentes de Natal, uns aos outros?
Basti: “No primeiro ano, a gente se deu alguma coisa. Mas, isso provocou tal stress que paramos por aí. Na época festiva passamos mais tempo juntos que com as nossas famílias, então aceitamos a nossa presença mútua como um presente”.

Se vocês tivessem que nos dar uma ideia?
Sam: “Nós teríamos que pensar. Com Digger seria super fácil. Porque você só tem que ir apenas para a loja de ferragens e comprar qualquer ferramenta. E nós sempre dizemos que o Basti é o cozinheiro da banda. Agora mesmo, ele está fazendo um delicioso molho à bolonhesa no seu fogão. Então, poderíamos pensar em alguma coisa”

O que não pode faltar para vocês terem certeza que véspera de Natal?
Basti: “Para nós, o dia é tradicionalmente cronometrado. Começa ao meio-dia com uma sopa de frango feita por Mama [carinhosamente mãe]. Depois, vem o café. Antigamente, na sequencia era a troca de presentes, mas agora a deixamos para depois. À noite há fricassé de frango e depois nos reunimos alegremente em Magdeburg para a missa de meia-noite na catedral.
Sam: “Noite de Natal para nós é sempre igual. Vamos na igreja às 16h e depois me sinto confortavelmente ao lado do meu irmão. Há vários pratos: salsicha, queijo, peixe e assim por diante. Para a troca de presentes, é uma tradição colocar o álbum de Elvis. Com chiado sempre é bom”.
Digger: “ O que não deve faltar na véspera de Natal é uma árvore real com velas reais e um balde de água ao lado dele. Muito importante”.

Com quem você gostaria de tomar uma Coca?
Digger: “Eu sempre quis sair com Will Smith. Me daria muito bem com ele facilmente”
Basti: “Eu tivesse gostado de me embriagar com Coca-Cola com Helmut Schmidt e ver se ele ainda poria outros seis cubos de açúcar [na Coca-Cola]. Provavelmente o teria feito. Embora eu dificilmente o faria sem uma máscara de oxigênio”.
Sam: “Uma Coca e um hambúrguer com o meu ídolo Elvis numa lanchonete clássica dos anos 50. Teria sido ótimo!”

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Original (em alemão) por Thomas Bremser


Tradução: TBB Brasil Fanpage

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