domingo, 11 de dezembro de 2016

Hallo!!!

Saiu uma matéria dos nossos amados na edição nº6 da revista alemã Schall.

E para vocês não ficarem de fora, fizemos a tradução da mesma.

Para ler versão original (em alemão) clique aqui



VERSÃO EM PORTUGUÊS

      O seu concepto artístico é levantar o enfraquecido Pop com a ajuda do Rock ‘n’ Roll clássico e os seus roles estão claramente definidos. “Sam é um bom observador e fala o que funciona e o que não. Basti só se importa com os bastidores, a direção e a gestão das turnês. Eu sou o caos criativo que estudou Design Gráfico e também produção de videoclipes”, comenta Digger sobre como está repartido o trabalho em THE BASEBALLS. “Os três cantores somos a cara [da banda] mas, realmente somos sete membros. A nossa banda é assim desde o início até agora, alguns estudaram, outros são autodidatas. Dos cantores, Basti é o único que teve aulas [de canto]”. No início a ideia era cantar A Capella. “Isso era para levar às pessoas o Rock ‘n’ Roll através da transformação de músicas que eles já conheciam”, explica Digger. Para o seu quinto, e mais recente, álbum “Hit Me Baby...”, THE BASEBALLS dá aos sucessos dos anos 90 o som dos anos 50. E isso se ajusta perfeitamente à música que dá o nome ao álbum, que o original – que muitos lembrarão – é da Britney Spears. “Ela [‘...Baby One More Time’] foi a último faixa composta. Nós pensamos em como poderíamos chamar o álbum e alguém lembrou do bate de beisebol e nas palavras ‘Hit Me’ [Me bate]. Então não estava tão distanciado da música de Britney Spears”. Durante muito tempo, eles não conseguiram compor uma versão satisfatória, só com a pressão do tempo é que eles chegaram a ela, tendo como influencia a Dion and The Belmonts. “A música está um tom menor, tivemos que fazer muitas mudanças e no final dissemos: ‘Legal, a nossa versão se destaca tanto da versão original que pode tornar-se no single’”.

      Fazendo uma retrospectiva, a escolha dos sucessos dos anos 90 foi um golpe de sorte para o novo álbum. “Muitas composições dessa época são bem simples, o que nos deu uma boa oportunidade”. Segundo Digger nem toda música era adequada para se transformar em um hit da década de 50. “Por exemplo, nós não adaptaríamos Wonderwall do Oasis, pois, temos muito respeito pela versão original”.

      Por outro lado, a banda sempre consegue dar à música, por mais complicado que seja, um brilho novo. A música ‘Believe’ de Cher, que foi o segundo hit da banda a tocar na rádio, foi transformada por THE BASEBALLS numa versão empolgante e alegre. “No começo, eu não queria cantar essa música, ela me irritava, agora já não me incomoda mais, pelo contrário, ela tem um ritmo muito agradável”, afirma Digger.

      De acordo com Digger, a sua banda é muitas vezes vista de um modo errado. “Muitos pensam que somos fantoches da indústria musical, por que há uma grande gravadora por trás de nós. Eles acreditam que somos obrigados a fazer o estilo de música que fazemos. ‘Aqui estão os arranjos, agora ensaiem com a banda do jeito que nós queremos’. Mas também acontece o inverso, as bandas nos procuram. A maioria das coisas são feitas como nós queremos. Isso começa com a música e continua na produção de shows, decoração e a produção de vídeos. Nós fazemos tudo, trabalhamos como uma pequena banda Indie. A gravadora nos apoia, e claro que isso é uma enorme vantagem”.

      Trabalhando com os hits dos anos 90, Sam, Digger e Basti conseguem também superar alguns traumas da sua adolescência, como afirma Digger com uma piscada de olho. Quando Basti tinha 13 anos dividia o quarto com a sua irmã que ouvia a música ‘The Sign’ da banda Ace of Base” sem parar. “A letra ainda estava na cabeça dele”, diz Digger sorrindo. 

      Claro que a música ‘Back for Good’, da banda Take That, não podia faltar. “Naquela época as pessoas achavam que as boybands eram formadas apenas por meninos comportados. Todas as meninas os adoravam, então os meninos queriam ser como eles. Mas, o mais importante é que a música é dançante e esse é um dos principais requisitos do Rock n´Roll dos anos 50”. A dança heterogênea continua com músicas de No Angels, Westlife, Salt ‘n’ Pepa, R. Kelly, Backstreet Boys e outros.

      A faixa etária do público está entre “os 7 e 97 anos”, calcula um Digger confiante. O fato é que muitos dos seus fãs vão aos seus shows para dançar. “O público é bem diverso. No começo, os caras apenas se mexem, enquanto as meninas têm a pista de dança para si. Porém há muitos casais na plateia e isso é um desafio para nós. Você vê nas primeiras seis músicas, uma menina arrastando seu relutante namorado forçado a entrar em uma velha jaqueta de couro. Se fizermos, pelo menos, esse jovem sorrir, já é uma confirmação para nós que fomos bem-sucedidos”. 

      Um surpreso Digger disse que vê um monte de pessoas que curtem Heavy Metal na plateia. “Deles ouvimos muitas frases como: ‘Caras, Obrigado! Esse é um CD que posso ouvir com a minha namorada’”.

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