Hallo!!!
Saiu uma matéria dos nossos amados na edição nº6 da
revista alemã Schall.
E para vocês não ficarem de fora, fizemos a tradução da mesma.
Para ler versão original (em alemão) clique aqui.
VERSÃO EM PORTUGUÊS
O seu concepto artístico é levantar o enfraquecido Pop com a ajuda do
Rock ‘n’ Roll clássico e os seus roles estão claramente definidos. “Sam é um bom observador e fala o que funciona e o que não. Basti só se
importa com os bastidores, a direção e a gestão das turnês. Eu sou o caos
criativo que estudou Design Gráfico e também produção de videoclipes”, comenta Digger sobre como está repartido o
trabalho em THE BASEBALLS. “Os três cantores somos a cara [da banda]
mas, realmente somos sete membros. A nossa banda é assim desde o início até
agora, alguns estudaram, outros são autodidatas. Dos cantores, Basti é o único
que teve aulas [de canto]”. No início a ideia era cantar A Capella. “Isso era para levar às pessoas o Rock ‘n’ Roll
através da transformação de músicas que eles já conheciam”, explica Digger. Para o seu quinto, e mais
recente, álbum “Hit Me Baby...”, THE BASEBALLS dá aos sucessos dos anos
90 o som dos anos 50. E isso se ajusta perfeitamente à música que dá o nome ao
álbum, que o original – que muitos lembrarão – é da Britney Spears. “Ela [‘...Baby One More Time’] foi a último
faixa composta. Nós pensamos em como poderíamos chamar o álbum e alguém lembrou
do bate de beisebol e nas palavras ‘Hit Me’ [Me bate]. Então não estava tão
distanciado da música de Britney Spears”. Durante muito tempo, eles não
conseguiram compor uma versão satisfatória, só com a pressão do tempo é que
eles chegaram a ela, tendo como influencia a Dion and The Belmonts. “A música está um tom menor, tivemos que
fazer muitas mudanças e no final dissemos: ‘Legal, a nossa versão se destaca
tanto da versão original que pode tornar-se no single’”.
Fazendo
uma retrospectiva, a escolha dos sucessos dos anos 90 foi um golpe de sorte
para o novo álbum. “Muitas composições
dessa época são bem simples, o que nos deu uma boa oportunidade”. Segundo Digger nem toda música era adequada
para se transformar em um hit da década de 50. “Por exemplo, nós não adaptaríamos Wonderwall do Oasis, pois, temos
muito respeito pela versão original”.
Por outro lado, a banda sempre consegue dar à música, por mais
complicado que seja, um brilho novo. A música ‘Believe’ de Cher, que foi o segundo hit da banda a tocar na rádio,
foi transformada por THE BASEBALLS numa
versão empolgante e alegre. “No começo,
eu não queria cantar essa música, ela me irritava, agora já não me incomoda
mais, pelo contrário, ela tem um ritmo muito agradável”, afirma Digger.
De
acordo com Digger, a sua banda é muitas
vezes vista de um modo errado. “Muitos
pensam que somos fantoches da indústria musical, por que há uma grande gravadora
por trás de nós. Eles acreditam que somos obrigados a fazer o estilo de música
que fazemos. ‘Aqui estão os arranjos, agora ensaiem com a banda do jeito que nós
queremos’. Mas também acontece o inverso, as bandas nos procuram. A maioria das
coisas são feitas como nós queremos. Isso começa com a música e continua na
produção de shows, decoração e a produção de vídeos. Nós fazemos tudo, trabalhamos
como uma pequena banda Indie. A gravadora nos apoia, e claro que isso é uma enorme
vantagem”.
Trabalhando com os hits dos anos 90, Sam, Digger e Basti conseguem também superar alguns
traumas da sua adolescência, como afirma Digger
com uma piscada de olho. Quando Basti tinha
13 anos dividia o quarto com a sua irmã que ouvia a música ‘The Sign’ da banda Ace of Base” sem parar. “A letra ainda estava na cabeça dele”, diz Digger sorrindo.
Claro que a música ‘Back for
Good’, da banda Take That, não podia faltar. “Naquela época as pessoas achavam que as boybands eram formadas apenas
por meninos comportados. Todas as meninas os adoravam, então os meninos queriam
ser como eles. Mas, o mais importante é que a música é dançante e esse é um dos
principais requisitos do Rock n´Roll dos anos 50”. A dança heterogênea continua com músicas de No
Angels, Westlife, Salt ‘n’ Pepa, R. Kelly, Backstreet Boys e outros.
A faixa etária do público está entre “os 7 e 97 anos”, calcula um Digger
confiante. O fato é que muitos dos seus fãs vão aos seus shows para dançar. “O público é bem diverso. No começo, os caras
apenas se mexem, enquanto as meninas têm a pista de dança para si. Porém há
muitos casais na plateia e isso é um desafio para nós. Você vê nas primeiras
seis músicas, uma menina arrastando seu relutante namorado forçado a entrar em
uma velha jaqueta de couro. Se fizermos, pelo menos, esse jovem sorrir, já é
uma confirmação para nós que fomos bem-sucedidos”.
Um surpreso Digger disse que
vê um monte de pessoas que curtem Heavy Metal na plateia. “Deles ouvimos muitas frases como: ‘Caras, Obrigado! Esse é um CD que
posso ouvir com a minha namorada’”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário