Hallo Lieben!!!
Os nossos amados concederam uma entrevista muito interessante, informativa e divertida para o site alemão Magistrix.
E aqui está a tradução da mesma.
Esperamos que curtam!!!!
THE BASEBALLS
Tem que ser
legal e divertido
Os The Baseballs são adorados por muitos, incluída a nossa escoteira de
show. Primeiro, ela trabalhou no novo álbum do trio e depois, encontrou-se com
a banda em Munique.
Já em setembro poderíamos ter postado a resenha da nossa
escoteira de show. No primeiro dia de outubro a banda apresentou, no Muffathalle em
Munique, o seu novo álbum "Hit Me Baby". Essa visita
serviu para que ela batesse um papo com Digger, Basti e Sam. Agradecemos a Jasmin Roder pelas
suas perguntas interessantes e aos meninos pelas suas respostas detalhadas. A
continuação leia sobre o que eles falaram.
Jasmin: Vocês têm algum tipo de desafio para saber quem é o mais
rápido para fazer o tupé? Digger: Já fizemos um par de
desafios, mas esse ainda não.
Basti: E seria injusto, porque todos temos diferentes tipos de
tupés e, por falar de um jeito, realmente não podem se comparar.
Jasmin: Quem demora mais? Sam?
Sam: Sim. Eu preciso
admitir que preciso de mais tempo no banheiro que os outros caras.
Jasmin: Que tipo de desafios então já fizeram?
Digger: Em 2010 começou, por assim dizer, uma série de festivais
de verão em muitos países. Acredito que só foram quatro dias que não nos vimos.
No resto dos dias, viajamos juntos e tentamos fazer do dia-a-dia algo
divertido, então pensamos em várias coisas que também filmamos. Por exemplo, na
Suíça, quem era o mais rápido para cobrir com silicone os buracos de um queijo
suíço.
Basti: Nós tivéssemos preferido um queijo Edam. (Sorri)
Jasmin: E quem venceu?
Digger: Basti venceu.
Basti: Ganhei o de tampar buracos. (Risos)
Sam: Oh cara, Oh.
(Suspiros)
Digger: Outro desafio era: Quem pode tocar a buzina de um Cadillac
com a maior quantidade de partes do corpo?
Basti: Outro: Quem pode se
embrulhar com mais metros de plástico bolha?
Sam: Os desafios nunca fizeram muito sentido.
Jasmin: Realmente a gente não pode falar isso. O objetivo era se
divertir!
Sam: Ok. Sim, você está certa.
Jasmin: Quando os vemos no cenário, dançando e se movendo,
percebemos que todos são muito bons. Já fizeram aulas de danças?
Sam: Além das aulas normais de Tanzkurs[1], acredito que nenhum de nós fez.
Basti: Não, porque com 15/16
anos eu não tinha acesso à cerveja.
Sam: Acho que todos nós, ou quase todos, tivemos um encontro
com o Tanzkurs. Sempre achei um pouco estranho. Sinceramente, sempre achei
parecido um pouco a uma seita.
Basti: O problema também é que você pode aprender os passos da dança, mas não
necessariamente consegue pegar o ritmo certo nem ter a sensação tátil correta.
Se você não tem uma imagem corporal boa, então talvez você possa fazer o
movimento certo, mas ainda assim parece uma merda.
Sam: Talvez todos nós estávamos simplesmente buscando alguma desculpa para não participar.
Porque nós eramos apenas estúpidos. Provavalmente era um problema porque não
era legal. Mas, em retrospectiva, poderia ter sido bom. A minha família vem de
Eslovénia e a Polka é uma dança muito importante. Minha avó me mostrou os
passos quando o meu irmão casou-se na Eslovénia. Estavamos na cozinha e ela me
conduzia [na dança]. E a minha avó só chega até o meu peito.
Jasmin: Isso certamente deve ter sido uma linda imagem
Sam: Sim, provavelmente
parecia muito engraçado.
Digger: Quando você é um padrinho de casamento ou algo do gênero,
você vai ter que dançar também. Eu me viro bem nesse tipo de dança, também.
Jasmin: Mas, enquanto vocês se mexam no palco do jeito que estão
fazendo até agora, está tudo bem.
Sam: Isso vem também mais de dentro que de fora, então temos
que balançar os nossos quadris. Não pensamos muito sobre isso. Às vezes deve parecer
legal, às vezes deve parecer um pouco engraçado. Mas, no final, nos divertimos
fazendo isso.
Jasmin: O seu novo álbum "Hit Me Baby..." novamente é
de covers. Como funciona isto? Vocês se aproximam ao compositor das músicas de Britney,
etc. e falam: “Olá, tudo bem? "
Basti: Não. Entramos em contato com as respectivas editoras. E
essa é uma das funções do nosso Management. Afortunadamente nos anos 90 eram
quase sempre os mesmos compositores e só existem poucas editoras importantes.
Então, eles [o Management] escrevem para estas. Houve editoras que disseram: “Não,
nós não liberamos nada! ” Curiosamente, a autorização de R. Kelly chegou, eu
acho, duas semanas antes da turnê e o disco já estava na rua. Mas, nunca
tivemos uma queixa. Não nos tomamos a sério a nós mesmos, mas sim tomamos a
sério o que fazemos. Acredito que as pessoas percebem que não tiramos sarro das
músicas, senão que simplesmente lhe damos outro rumo.
Jasmin: Vocês devem estar nadando em dinheiro, né?
Basti: Sim, e não. Quando fazemos um show ou vendemos um CD temos
que pagar ao GEMA[2]. Então, o dinheiro vai para os compositores. Nós não recebemos
nada. Nesse sentido, indiretamente, nós pagamos.
Jasmin: Qual é a opinião de vocês sobre o GEMA?
Basti: Sempre há críticas, mas a remuneração pelos direitos do
autor é absolutamente justificada. Pode se debater sobre uma distribuição justa
na Alemanha, mas é uma instituição importante. Muitas pessoas ganham a vida
compondo músicas e, de outro modo, não sobreviveriam. Muitas músicas se
perderiam se não existisse um retorno financeiro. O padeiro não trabalharia se
tivesse que dar o pão a troco de nada. Na verdade, o problema atual é que a
música tem perdido o seu valor. Está um pouco inflacionada devido ao serviço de
streaming. Alguém, uma vez, escreveu no Twitter: “Oh! Só covers. Para mim, o
ingresso está muito caro! ” E eu pensei: Ok, mas, o que tem a ver uma coisa com
a outra? Na teoria, nós deveríamos aumentar o preço do ingresso porque não
recebemos nada do GEMA. Muitos veem só o
valor que está no ingresso.
Digger: Claro que agora a gente fala: “Oh, Spotify = idiotice. Não
ganhamos nada com ele”. Eu também uso o Deezer e eu acho legal poder ouvir uma faixa sem ter que comprar
o álbum inteiro. Acredito que seja bom. Mas, poder experimentar o que criamos a
cada noite, em cada show, tem um valor diferente. Quando quero sentir a música,
vou a um show ao vivo. Nada pode substituir isto.
Nem um DVD nem um vídeo 360º. Tudo isso é legal, mas você nunca
terá a mesma sensação que tem ao vivo. E a importância de isso está crescendo
mais cada dia. Claro que no começo, após dois anos de pausa criativa, a gente
estava ansiosa para saber se venderíamos ingressos ou não. Quando vimos, nas
primeiras semanas de vendas, que as pessoas ainda estavam adquirindo os
ingressos foi um sinal de que ainda existem pessoas que sabem reconhecer música
de qualidade.
Basti: Eu também as vezes uso o Spotify, mas, só quando quero
ouvir algo de jeito rápido. Porém, quando eu realmente acredito que vale a
pena, compro o álbum também.
Sam: Aliás os nossos hábitos para ouvir música também mudaram.
Antigamente, você ouvir uma música ótima e comprava o álbum. Ou o single. Eu
ainda sou esse cara que se ouço um álbum fantástico no iTunes, vou na loja e o compro. Eu preciso do encarte, a sensação de
abri-lo, ter o CD nas minhas mãos.
Jasmin: Sobre o reparto de roles: Com frequência cada um é
responsável por algo. Redes sociais, custos, etc. Com vocês é também assim?
Sam: Basti é responsável
por tudo. O resto só se dedica à parte musical. (Risos)
Basti: Digger, por exemplo, trabalha
muito no desenho e construção de cenários. Ao lado do responsável pela
iluminação. Eu estou fazendo um pouco de CEO. Claro que temos o nosso Management,
mas sempre ficamos por perto. Eu olho os números. Tarefa muito sexy. Sobre as
redes sociais, agora está dividido porque existem muitos e diferentes. Sam é o
nosso, como sempre falamos, “Diretor de
primeiras impressões”.
Jasmin: Com quem eu tenho que paquerar agora que a minha
entrevista no Facebook foi publicada? (Sorri)
Sam: Facebook é com o Basti.
Jasmin:(A minha tentativa verbal de comprometer ao Basti
resultou na seguinte discussão)
Digger: Há pouco estava batendo papo com o nosso guitarrista sobre
o fato que, na verdade, para socializar [com uma mulher] na balada é muito mais
eficaz ser um completo otário. Já funcionou comigo algumas vezes. Eu cheguei e
falei: “Sai da frente. Quero comprar a minha cerveja! ” Obviamente, no início a
mulher ficou ofendida, porém, depois fico toda a noite olhando para mim até que
de repente estava passando um momento agradável com ela. Não tenho feito isso
recentemente, mas quando fiz não foi porque eu queria fazer senão porque estava
tendo um péssimo dia. Mas, funcionou. Agora, se você quer pensar num homem
lindo, esse homem seria o nosso saxofonista Nico.
Jasmin: Lindo? Nenhuma mulher quer saber se ele é lindo. Ele é
‘caliente’ ou não?
Digger: Acredito que muitas mulheres achem ele ‘caliente’
Basti: Mas, isso vem do seu charme.
Digger: Ele tem muito, muito charme, porém posso imaginar que
então muitas mulheres falem: “¡Não, ele é muito fofo! ”
Jasmin: Existe alguma relação pessoal com alguma das músicas do
disco? Eu especialmente estou interessada em "Let’s Talk About Sex".
Sam: Realmetne, quem pode te contar uma história pessoal é o Basti.
Basti: Mas, não sobre "Let’s Talk
About Sex"!
Sam: Não? Então qual era?
Basti: "The Sign".
O ponto é que eu compartilhava o quarto com a minha irmã até os 13 anos e ela
era muito fã de Ace
of Base. Isso me ajudou a memorizar a música até agora.
Queira ou não. Quando estávamos gravando "The Sign", percebi que eu a
tinha absorbido, que não precisava ler a letra e que de algum jeito eu sabia
como canta-la. Porque em aquele momento ela estava no Repeat. A minha irmã é
mais velha que eu, então ela decidia que música tocava. Por sorte, não era "Let’s
Talk About Sex". (Risos)
Jasmin: Já tiveram sexo ouvindo música?
Basti: Com a versão original seria muito estressante.
Sam: Isso seria realmente... bem...
Basti: Na verdade, existem pessoas que tem um track list para
fazer sexo.
Digger: Você conhece a música
"Boléro"?
Una música clássica. Dura 17 minutos e descreve o ato sexual entre o homem e a
mulher. É realmente muito divertido porque se você sabe o que está em jogo
(passamos por isso na escola), é muito emocionante.
Basti: Mas, você tem que aguentar 17 minutos.
Digger: A música passa como num filme na sua cabeça.
Jasmin: Alguma outra história que conecte as faixas com a
adolescência de vocês?
Digger: O bom das músicas dos anos 90 é que não entravam só pelo
ouvido, todas elas são da época onde os canais de música eram muito
importantes. Viva[3] etc. A gente tinha os
rankings da Viva. Claro, você tinha "Hit Me Baby One More Time"
e o seu uniforme escolar ou o Cadillac de "Back For Good".
Estas são as imagens que vem na cabeça. Isto se ajusta bem ao novo significado.
Nesse momento, a música se consumia de outro jeito.
Hoje, por exemplo, estávamos falando, ao meio-dia, sobre a nova
música de Robbie Williams. "Party Like A Russian". Esse foi o
primeiro vídeo musical em anos, além do nosso, que eu achei que poderia se
encaixar na programação da Viva. Porque é um clipe bem real. Com dançarinas,
com atuação, com toda a parafernália. Atualmente, você só tem uma única atuação
ou alguma história. A música deve ser celebrada visualmente, como antigamente.
Como o foi também [o videoclipe de] Britney Spears. Ela cantando no
uniforme escolar, sentada na escola, resolvendo problemas.
Sam: O bom daquela época era que todos conheciam estes clipes.
Não como agora. Agora um bom vídeo é divulgado por Whatsapp etc. e já se torna
um sucesso. Todo mundo fala dele. Mas, ninguém conhece o restante dos vídeos. E
sem dúvida, tem muitos vídeos que são muito bons. É uma pena. Porém, devemos
agradecer muito a internet. Com "Umbrella"
e o nosso clipe começou tudo isto.
Jasmin: Vejo isso o tempo todo nas audições de Popstars[4].
Basti: Eu acho que a gente vendeu mais discos que o vencedor de Popstars, afinal de contas.
Digger: De qualquer jeito, isto é estranho se ves como funciona a
televisão. Quando estivemos no programa "Mauerwerk"
de GZSZ, já no outro dia estava no iTunes, etc. A
gente não liga para isso. Claro, nós temos uma gravadora que nos apoia e,
obviamente, estamos contentes porque, de um jeito ou outro, estão divulgando a
banda. Mas, basicamente nós primeiro nos
encarregamos da parte criativa. Fazer o que fazemos de melhor: música ao vivo
acima do palco e também, de algum modo, tentamos recria-lo no estúdio.
Afinal
de contas, existem contratos onde está estipulado: Aqui, você tem que fazer
cinco programas de televisão ao ano. Em GZSZ, o primeiro que você pensa,
naturalmente, é “Hey cara, o que é isso? ”.
Porém, depois você diz “Ah, eu quero voltar lá”.
Jasmin: Pessoalmente, acho que "Like A Champion" é a
melhor música. Porém, não consegui saber de quem é o original.
Digger: Quando a gente canta sempre temos a letra na nossa frente.
E, de fato, esta foi a primeira música em 10 anos onde o nosso querido Basti
estampou o seu nome na esquina como autor.
Basti: É uma composição própria, mas, claro, várias pessoas
contribuíram com ela.
Jasmin: No ano que vem, vocês comemoram o décimo aniversário da
banda! O que a gente pode esperar?
Basti: Na verdade, só estamos pensando no que estamos fazendo
atualmente. Claro que 10 anos não se comemoram todos os dias. Especialmente nos
dias de hoje. Não existem muitas [bandas] que conseguem chegar aos 10 anos! Por
esse motivo, não queremos lançar simplesmente um Best Of, mas vamos pensar em
alguma coisa. Ainda estamos nas primeiras ideias porque estamos focados na
turnê.
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