segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

THE BASEBALLS: SENSAÇÃO DA NOITE PARA O DIA?

Entrevista do dia 10 de fevereiro de 2010 no site Stalker feita por Sandy Mahrer.
Traduzido por: TBB BRASIL FANPAGE

O Rei vive... e em 3 encarnações. THE BASEBALLS traz de volta o bom e velho Rock'n'Roll, ou como eles chamam, Voc'n'Roll, para as gravadoras europeias. Sam, Digger e Basti abriram o seu caminho com sua versão de "Umbrella" e derretem corações femininos em seus shows. Conhecemos esses rapazes encantadores em Pratteln (Suíça) e conversamos com eles sobre o seu sucesso repentino. (Digger não pôde comparecer).

Vocês foram nomeados para o prêmio de música finlandesa EMMA e receberam na quinta-feira (04.02.2010) o prêmio de “Álbum Mais Vendido” de 2009, que recebeu Triplo Disco de Platina na Finlândia [Nota do Blog: cada Disco de Platina corresponde a 20 mil discos vendidos].
Sam: Sim, e nós nunca esperamos por isso.
Basti: Foi um grande sucesso, e se pensamos naqueles que ganharam o prêmio antes, como grandes artistas finlandeses e Metallica no ano passado [Nota do Blog: se refere a 2008], então realmente estamos em bom caminho.  


E como foi?
Basti: Foi emocionante, foi a nossa primeira vez em uma premiação, e nós também pudemos nos apresentar ao vivo. Foi uma noite emocionante, de qualquer modo, para nós.

Vocês realmente não entenderam nada, não é?
Sam: Sim, estávamos sentados na área dos bastidores e, felizmente, havia alguns finlandeses da nossa gravadora que traduziam ocasionalmente. Porque de outra forma poderíamos ter ficado bastante perdidos.
Basti: Todo mundo estava rindo de algumas piadas...
Sam: É, e então nós tivemos que perguntar "O que ele disse?" Mas foi muito legal, e havia tanta gente, o que quero dizer é mesmo que nós não sejamos uma banda finlandesa, não conheçamos ninguém lá, não saibamos quem faz o quê, e parece que havia muitas pessoas famosas, estamos muitos honrados por poder sentarmos com todas aquelas pessoas.

Vocês tiveram a chance de falar com os músicos finlandeses ou vocês estavam apenas focados em si mesmos?
Basti: Nós conversamos um pouco com Chisu, que foi premiada naquela noite também. E foi realmente divertido, nos encontramos com ela novamente na festa depois e conversamos, o que foi legal.

Como começou The Baseballs?
Basti: Honestamente, aconteceu praticamente por acaso. Bem, nós estávamos em estúdio que tem muitas salas de ensaio e estávamos tocando lá com bandas diferentes. A parte divertida é que neste local em Berlim ensaiam várias bandas de Heavy Metal e nós três temos esse cabelo de Elvis, e aconteceu de nos encontrarmos na cozinha - bem, eles o chamavam de "cozinha ", era muito mais um depósito de garrafa.
Sam: Sim, parecia um pouco como este quarto aqui.
Basti: Sim, de fato, parece muito aqui ... e nós olhamos um para o outro e pensamos "uau você realmente não parece com alguém que toca Metal!"
Sam: É, "você não pode ser daqui?!"
Basti: "Vamos conversar!" E foi o que fizemos, até começamos a tocar na mesma noite, e foi isso. Durante essa jam session, os arranjos de três vozes surgiram quando tocamos alguns clássicos. Isso soou bem legal, mas nós só queríamos nos divertir, tomamos algumas cervejas - e foi isso naquela época. Depois de um tempo, cerca de 2-3 meses depois, entramos em contato novamente “ei já que foi tão divertido, vamos fazer algo juntos”. E foi assim que começou.


Vocês se tornaram famosos da noite para o dia, como vocês lidam com isso?
Basti: (risos). Bem, não foi bem da noite para o dia. Demorou dois anos e meio de trabalho até que algo aconteceu. E que esse enorme sucesso começou a tomar forma.

Sim, isso foi com o hit "Umbrella" e vocês parecem ter surgido do nada, ninguém tinha ouvido falar de vocês antes disso. Deve ser muito impressionante quando de repente tudo acontece tão rápido?!
Sam: É, e na verdade é esmagador. Você definitivamente não está contando com algo assim. Quero dizer, nenhum de nós pensou muito na nossa jam session daquela noite, ou esperava ter um álbum que a qualquer momento se tornaria o número 1 na Finlândia, número 6 entre as paradas alemãs e que vai tão bem na Suíça. Nós definitivamente não esperávamos nada assim. O mais divertido foi quando todas essas coisas realmente aconteceram, então: como lidar com isso? Basicamente eu acho que é você não ter grandes expectativas, essa é a melhor maneira de manter os pés no chão. Você viu muitas vezes o que acontece com as pessoas quando tudo corre muito rápido, e nós somos sete músicos no palco, temos uma brilhante banda ao vivo nos apoiando, e se alguém fica estranho, há seis pessoas para trazê-lo de volta ao negócio muito rapidamente.

Vocês planejam escrever suas próprias músicas, também, ou ficarão com a conversão de músicas bem conhecidas para Rock`n`Roll?
Basti: Nós já estamos tocando algumas de nossas próprias músicas nessa turnê já que fazem parte do programa ao vivo, e no futuro isso definitivamente fará parte de nossa música, mas certamente nunca desistiremos desses covers, será uma mistura de ambos.

Para quando é que devemos esperar o próximo álbum dos The Baseballs? Algum plano para isso?
Basti: Apenas algumas ideias neste momento. Mas ainda estamos em turnê, acabamos de entrar nos países escandinavos, começando a ter grande sucesso na Suécia, Noruega, Dinamarca, vamos tocar muito lá agora e, em seguida, um novo álbum - vamos certamente pensar sobre isso no verão [europeu]. Portanto não será possível antes de dezembro deste ano, é o que posso dizer agora. Talvez demore mais ainda, porque deve ser um álbum muito bom, e terá covers, assim como nossas próprias músicas.


Vocês estão constantemente em turnê: há alguma coisa que os incomoda, que vocês acham chato do outro?
(Basti e Sam riem)
Sam: Nosso Tour Manager está acenando com a cabeça afirmativamente.
Saki (Tour Manager): Não, não, pelo amor de Deus (sarcasticamente)
Basti: Ele certamente pensou em outra coisa agora (risos). Não, é que simplesmente estamos em turnê com 12 pessoas, também temos uma equipe e um ônibus grande, e certamente há situações em que você gosta de alguém mais do que de outro, e você não tem espaço suficiente para recuar, e se você não quer ver alguém você permanece em seu cubículo e fecha seus olhos. Mas, nos divertimos muito juntos e brincamos, e tudo é legal. É como uma grande viagem de escola.
Sam: Eu acho que percebemos quando alguém não está se sentindo bem e já tem o suficiente do assédio e das piadas, então você respeita isso e deixa esse cara sozinho, e então também está OK. E como foi dito antes, como não há realmente muitas opções para recuar, você tem que aprender a ter tato.

Como vocês lutam contra o stress da turnê?
Sam: Bem, o mais legal disso é que nós ainda vemos o que estamos fazendo como um hobby. Não é realmente um trabalho para nós, quero dizer, é claro que é um trabalho, mas é algo que realmente gostamos de fazer, portanto, nesse aspecto, é como um grande hobby, então somos abençoados por isso. E eu preciso falar, quando você tem um par de horas entre a passagem de som e o show e há uma quadra de tênis por perto, então alguns vão jogar tênis ou eu gosto de ir ao ginásio entre outras coisas, você está fazendo esporte e cuidando da sua estabilidade mental . Ou em termos simples, você precisa desconectar e ter sua cabeça clara.

Uma amiga minha na Finlândia disse que se casaria imediatamente com um de vocês, não importa quem. (Esta pessoa em questão não é a editora-chefe de STALKER)
(Ambos riem)
Portanto, a minha pergunta: ainda é possível para vocês andarem pelas ruas e não ser reconhecidos, assediados? Como vocês lidam com o súbito assédio?
Basti: O bom é que nós somos bem-sucedidos na Alemanha, porém ainda não temos esse grau de popularidade como temos na Finlândia ou na Suíça. Ainda podemos caminhar pelas ruas normalmente, e temos um bom truque, apenas mantemos o nosso cabelo para baixo e não neste estilo. E você não é reconhecido. Mas ainda assim, é bom ser reconhecido e ainda está num nível baixo.
Sam: E ainda não estamos no mesmo patamar que, não sei, por exemplo, Tokio Hotel.

Ao contrário do que acontece nos seus vídeos?
Não exatamente como nos vídeos, não. E se isso acontecer, as pessoas são muito amigáveis ​​e perguntam "Ei, vocês são The Baseballs?". E então nós confirmamos ou negamos (risos) depende de como nos sentimos neste momento. Não, conversamos com eles um pouco e, em seguida, as pessoas geralmente querem apenas uma foto ou um autógrafo, e isso está bom. É muito bom, e ainda se sente bem.


Vocês são muito jovens, o que vocês faziam antes de ter esse enorme sucesso?
Sam: Bem, todos nós antes de The Baseballs fazíamos parte de diferentes bandas, toquei em várias bandas Rock'n'roll onde tocávamos covers, Elvis e outras coisas, e Digger tocou em bandas de Blues e Soul.
Basti: Sim e eu tocava várias coisas, anos 60, 70 em bandas cover, isso significa muitos estilos diferentes de música.

(Digger junta-se a nós)

Sam: Aí está ele.
Basti: Falando do diabo.

(Depois de uma breve recepção, continuamos)

Você pode simplesmente continuar com a pergunta: como você lida com o assédio?
Sam: Não diga nada errado, nós apenas demos essas declarações legais.
Digger: Aqui é mais sobre a questão de como eu lido com o assédio no show, antes de cada show? (Risos) NÃO, eu acho que é algo com esses caras. E assédio é uma palavra tão negativa, então é bom que as pessoas compartilhem algo com você, algo que você gosta e tem curtido toda a sua vida, que é o Rock' N'Roll, e se as pessoas vêm até nós e dizem: "Ei, é tão legal o que você está fazendo!", portanto, você tem que perceber que não é apenas sobre sua própria pessoa, sobre si mesmo, senão sobre você poder ser muito mais feliz acima de tudo. E ser parte disto, eu acho, é talvez o melhor que pode acontecer com você.
Sam: Esta é realmente uma boa resposta que Digger deu aqui, não é?

Sim, de fato.
Sam: É, é muito boa
Digger (brincando) Pois é. Obrigado, então "Ciao!" (Todos riem)

Bom, você também pode me dizer o que você achou da festa do Emma.
Digger: Bem, eu achei muito elegante, e não de forma negativa, mas esta produção de TV na Finlândia comparada com os EUA ou Alemanha foi muito mais popular, ou seja, tinha um atrativo retrô, tipo um programa de TV dos anos 70.

Que combina bem com você, não é?
Digger: Sim e isso foi tão legal. Tudo era familiar, e era assim, porque todo mundo se dava bem com todos, todos os artistas estavam juntos na área dos bastidores e você podia conversar com qualquer um lá, portanto, foi um evento agradável que foi talvez muito maior na Finlândia do que foi para nós. É, não podemos reclamar, e foi a nossa primeira, mas esperemos que não a última, premiação e algo - para se vangloriar um pouco aqui - para se acostumar.

Sam, seu outro trabalho dos sonhos é ser cartunista, de acordo com o site da banda, então você desenharia um desenho animado para nossos leitores?
Sam: Sim, claro, posso fazer isso.



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