THE BASEBALLS: SENSAÇÃO DA
NOITE PARA O DIA?
Entrevista do dia 10 de fevereiro de 2010 no site Stalker feita por Sandy Mahrer.
Traduzido por: TBB BRASIL FANPAGE
O Rei vive... e em 3 encarnações. THE
BASEBALLS traz de volta o bom e velho Rock'n'Roll, ou como eles chamam,
Voc'n'Roll, para as gravadoras europeias. Sam,
Digger e Basti abriram o seu caminho com sua versão de "Umbrella" e derretem corações femininos em seus shows.
Conhecemos esses rapazes encantadores em Pratteln (Suíça) e conversamos com
eles sobre o seu sucesso repentino. (Digger não pôde comparecer).
Vocês foram nomeados para o prêmio de música finlandesa EMMA e receberam na quinta-feira (04.02.2010) o prêmio de “Álbum Mais Vendido” de 2009, que recebeu Triplo Disco de Platina na Finlândia [Nota do Blog: cada Disco de Platina corresponde a 20 mil discos vendidos].
Sam: Sim, e nós nunca esperamos por
isso.
Basti: Foi um grande sucesso, e se
pensamos naqueles que ganharam o prêmio antes, como grandes artistas
finlandeses e Metallica no ano passado [Nota do Blog: se refere a 2008], então
realmente estamos em bom caminho.
Basti: Foi emocionante, foi a nossa
primeira vez em uma premiação, e nós também pudemos nos apresentar ao vivo. Foi
uma noite emocionante, de qualquer modo, para nós.
Vocês realmente não entenderam nada, não é?
Sam: Sim, estávamos sentados na
área dos bastidores e, felizmente, havia alguns finlandeses da nossa gravadora
que traduziam ocasionalmente. Porque de outra forma poderíamos ter ficado
bastante perdidos.
Basti: Todo mundo estava rindo de
algumas piadas...
Sam: É, e então nós tivemos que
perguntar "O que ele disse?" Mas foi muito legal, e havia tanta
gente, o que quero dizer é mesmo que nós não sejamos uma banda finlandesa, não
conheçamos ninguém lá, não saibamos quem faz o quê, e parece que havia muitas
pessoas famosas, estamos muitos honrados por poder sentarmos com todas aquelas
pessoas.
Vocês tiveram a chance de falar
com os músicos finlandeses ou vocês estavam apenas focados em si mesmos?
Basti: Nós conversamos um pouco com
Chisu, que foi premiada naquela noite também. E foi realmente divertido, nos
encontramos com ela novamente na festa depois e conversamos, o que foi legal.
Como começou The Baseballs?
Basti: Honestamente, aconteceu
praticamente por acaso. Bem, nós estávamos em estúdio que tem muitas salas de
ensaio e estávamos tocando lá com bandas diferentes. A parte divertida é que
neste local em Berlim ensaiam várias bandas de Heavy Metal e nós três temos
esse cabelo de Elvis, e aconteceu de nos encontrarmos na cozinha - bem, eles o
chamavam de "cozinha ", era muito mais um depósito de garrafa.
Sam: Sim, parecia um pouco como
este quarto aqui.
Basti: Sim, de fato, parece muito
aqui ... e nós olhamos um para o outro e pensamos "uau você realmente não
parece com alguém que toca Metal!"
Sam: É, "você não pode ser
daqui?!"
Basti: "Vamos conversar!" E
foi o que fizemos, até começamos a tocar na mesma noite, e foi isso. Durante
essa jam session, os arranjos de três vozes surgiram quando tocamos alguns
clássicos. Isso soou bem legal, mas nós só queríamos nos divertir, tomamos
algumas cervejas - e foi isso naquela época. Depois de um tempo, cerca de 2-3
meses depois, entramos em contato novamente “ei já que foi tão divertido, vamos
fazer algo juntos”. E foi assim que começou.
Vocês se tornaram famosos da noite
para o dia, como vocês lidam com isso?
Basti: (risos). Bem, não foi bem da
noite para o dia. Demorou dois anos e meio de trabalho até que algo aconteceu.
E que esse enorme sucesso começou a tomar forma.
Sim, isso foi com o hit
"Umbrella" e vocês parecem ter surgido do nada, ninguém tinha ouvido
falar de vocês antes disso. Deve ser muito impressionante quando de repente
tudo acontece tão rápido?!
Sam: É, e na verdade é esmagador. Você definitivamente não está contando
com algo assim. Quero dizer, nenhum de nós pensou muito na nossa jam session daquela
noite, ou esperava ter um álbum que a qualquer momento se tornaria o número 1
na Finlândia, número 6 entre as paradas alemãs e que vai tão bem na Suíça. Nós
definitivamente não esperávamos nada assim. O mais divertido foi quando todas
essas coisas realmente aconteceram, então: como lidar com isso? Basicamente eu
acho que é você não ter grandes expectativas, essa é a melhor maneira de manter
os pés no chão. Você viu muitas vezes o que acontece com as pessoas quando tudo
corre muito rápido, e nós somos sete músicos no palco, temos uma brilhante
banda ao vivo nos apoiando, e se alguém fica estranho, há seis pessoas para
trazê-lo de volta ao negócio muito rapidamente.
Vocês planejam escrever suas próprias músicas, também, ou ficarão com a conversão de músicas bem conhecidas para Rock`n`Roll?
Basti: Nós já estamos tocando algumas
de nossas próprias músicas nessa turnê já que fazem parte do programa ao vivo,
e no futuro isso definitivamente fará parte de nossa música, mas certamente
nunca desistiremos desses covers, será uma mistura de ambos.
Para quando é que devemos
esperar o próximo álbum dos The Baseballs? Algum plano para isso?
Basti: Apenas algumas ideias neste
momento. Mas ainda estamos em turnê, acabamos de entrar nos países
escandinavos, começando a ter grande sucesso na Suécia, Noruega, Dinamarca,
vamos tocar muito lá agora e, em seguida, um novo álbum - vamos certamente
pensar sobre isso no verão [europeu]. Portanto não será possível antes de
dezembro deste ano, é o que posso dizer agora. Talvez demore mais ainda, porque
deve ser um álbum muito bom, e terá covers, assim como nossas próprias músicas.
Vocês estão constantemente em
turnê: há alguma coisa que os incomoda, que vocês acham chato do outro?
(Basti e Sam riem)
Sam: Nosso Tour Manager está acenando
com a cabeça afirmativamente.
Saki (Tour Manager): Não, não, pelo amor de Deus (sarcasticamente)
Basti: Ele certamente pensou em outra
coisa agora (risos). Não, é que simplesmente estamos em turnê com 12 pessoas,
também temos uma equipe e um ônibus grande, e certamente há situações em que
você gosta de alguém mais do que de outro, e você não tem espaço suficiente
para recuar, e se você não quer ver alguém você permanece em seu cubículo e
fecha seus olhos. Mas, nos divertimos muito juntos e brincamos, e tudo é legal.
É como uma grande viagem de escola.
Sam: Eu acho que percebemos quando
alguém não está se sentindo bem e já tem o suficiente do assédio e das piadas,
então você respeita isso e deixa esse cara sozinho, e então também está OK. E
como foi dito antes, como não há realmente muitas opções para recuar, você tem
que aprender a ter tato.
Como vocês lutam contra o
stress da turnê?
Sam: Bem, o mais legal disso é que
nós ainda vemos o que estamos fazendo como um hobby. Não é realmente um
trabalho para nós, quero dizer, é claro que é um trabalho, mas é algo que
realmente gostamos de fazer, portanto, nesse aspecto, é como um grande hobby, então
somos abençoados por isso. E eu preciso falar, quando você tem um par de horas
entre a passagem de som e o show e há uma quadra de tênis por perto, então
alguns vão jogar tênis ou eu gosto de ir ao ginásio entre outras coisas, você
está fazendo esporte e cuidando da sua estabilidade mental . Ou em termos
simples, você precisa desconectar e ter sua cabeça clara.
Uma amiga minha na Finlândia
disse que se casaria imediatamente com um de vocês, não importa quem. (Esta
pessoa em questão não é a editora-chefe de STALKER)
(Ambos riem)
Portanto, a minha pergunta:
ainda é possível para vocês andarem pelas ruas e não ser reconhecidos,
assediados? Como vocês lidam com o súbito assédio?
Basti: O bom é que nós somos bem-sucedidos
na Alemanha, porém ainda não temos esse grau de popularidade como temos na
Finlândia ou na Suíça. Ainda podemos caminhar pelas ruas normalmente, e temos
um bom truque, apenas mantemos o nosso cabelo para baixo e não neste estilo. E
você não é reconhecido. Mas ainda assim, é bom ser reconhecido e ainda está num
nível baixo.
Sam: E ainda não estamos no mesmo
patamar que, não sei, por exemplo, Tokio Hotel.
Ao contrário do que acontece nos seus vídeos?
Não exatamente como nos vídeos, não. E se isso acontecer, as pessoas são
muito amigáveis e perguntam "Ei, vocês são The Baseballs?". E então
nós confirmamos ou negamos (risos) depende de como nos sentimos neste momento.
Não, conversamos com eles um pouco e, em seguida, as pessoas geralmente querem
apenas uma foto ou um autógrafo, e isso está bom. É muito bom, e ainda se sente
bem.
Vocês são muito jovens, o que vocês
faziam antes de ter esse enorme sucesso?
Sam: Bem, todos nós antes de The
Baseballs fazíamos parte de diferentes bandas, toquei em várias bandas Rock'n'roll
onde tocávamos covers, Elvis e outras coisas, e Digger tocou em bandas de Blues
e Soul.
Basti: Sim e eu tocava várias coisas,
anos 60, 70 em bandas cover, isso significa muitos estilos diferentes de música.
(Digger junta-se a nós)
Sam: Aí está ele.
Basti: Falando do diabo.
(Depois de uma breve recepção, continuamos)
Você pode simplesmente
continuar com a pergunta: como você lida com o assédio?
Sam: Não diga nada errado, nós
apenas demos essas declarações legais.
Digger: Aqui é mais sobre a questão de
como eu lido com o assédio no show, antes de cada show? (Risos) NÃO, eu acho
que é algo com esses caras. E assédio é uma palavra tão negativa, então é bom
que as pessoas compartilhem algo com você, algo que você gosta e tem curtido
toda a sua vida, que é o Rock' N'Roll, e se as pessoas vêm até nós e dizem:
"Ei, é tão legal o que você está fazendo!", portanto, você tem que
perceber que não é apenas sobre sua própria pessoa, sobre si mesmo, senão sobre
você poder ser muito mais feliz acima de tudo. E ser parte disto, eu acho, é
talvez o melhor que pode acontecer com você.
Sam: Esta é realmente uma boa
resposta que Digger deu aqui, não é?
Sim, de fato.
Sam: É, é muito boa
Digger (brincando) Pois é. Obrigado, então "Ciao!" (Todos
riem)
Bom, você também pode me dizer o que você achou da festa do Emma.
Digger: Bem, eu achei muito elegante,
e não de forma negativa, mas esta produção de TV na Finlândia comparada com os
EUA ou Alemanha foi muito mais popular, ou seja, tinha um atrativo retrô, tipo
um programa de TV dos anos 70.
Que combina bem com você, não é?
Digger: Sim e isso foi tão legal. Tudo
era familiar, e era assim, porque todo mundo se dava bem com todos, todos os
artistas estavam juntos na área dos bastidores e você podia conversar com
qualquer um lá, portanto, foi um evento agradável que foi talvez muito maior na
Finlândia do que foi para nós. É, não podemos reclamar, e foi a nossa primeira,
mas esperemos que não a última, premiação e algo - para se vangloriar um pouco
aqui - para se acostumar.
Sam, seu outro trabalho dos sonhos é ser cartunista, de acordo com o site da banda, então você desenharia um desenho animado para nossos leitores?
Sam: Sim, claro, posso fazer isso.
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